O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 17 - Itens 1 e 2
Disse Jesus: “Ame os seus inimigos; façam o bem aos que vos odeiam; orai pelos que vos perseguem e caluniam.” ”Sejam, pois, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celestial.” Mateus 5:44; 5:46-48.
A perfeição humana consiste nesses três ensinamentos de Jesus. Com isso, Ele deixa claro que a essência da perfeição é a caridade praticada de modo amplo.
Para isso, a necessidade de julgarmos nossos próprios atos, nossas falhas de conduta, se não deixamos de ajudar alguém que necessitava de ajuda, quando podíamos prestar-lhe auxílio, observar nossas imperfeições. As mais graves imperfeições são o interesse pessoal, sem pensar no interesse do próximo, e o apego aos bens materiais.
Todas as falhas de conduta, imperfeições e vícios têm como origem o orgulho e o egoísmo. Se queremos nos tornar perfeitos, sejamos, “pois, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celestial.”
Entretanto, essa perfeição é relativa, pois somente Deus é perfeito em tudo. O ser humano não poderia ser perfeito como Deus, porque isso o colocaria de igual para igual ao Criador, o que é inaceitável.
A perfeição relativa consiste no amor ao próximo, inclusive o amor aos inimigos, evidenciando uma alma elevada moralmente.
Cultivemos as virtudes, resistamos às más inclinações, sacrifiquemos nossos interesses pessoais e respeitemos os outros, como gostaríamos que os outros nos respeitassem.
Tornar-se uma pessoa de bem, é o primeiro passo para alcançar essa perfeição, conforme ensina Jesus. Ser uma pessoa de bem é praticar a lei de justiça, de amor e de caridade para com o próximo.
Equipe Vida e Espiritismo
Bibliografia: KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 3 ed. França.Esta é uma livre interpretação.