O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 10 - itens 16, 17 e 18
Poucos são indulgentes ou perdoam. E estes são sentimentos que o homem deveria alimentar dentro de si.
Aquele que é indulgente não vê o defeito dos outros, bem como, evita falar deles. E se houver a necessidade de falar destes defeitos, tem o cuidado de atenuá-los, sem fazer censura, dando-lhes conselhos.
É preciso que o homem julgue os seus próprios atos, sem julgar o dos outros.
Deve o homem ser severo consigo mesmo e indulgente com as faltas alheias, quaisquer que sejam elas. Deus é misericordioso e leva em conta o menor arrependimento das criaturas humanas.
“Perdoai as nossas ofensas, assim como perdoamos aos que nos tem ofendido”. Entendamos bem o valor destas palavras e os ensinamentos que elas nos trazem.
Quando perdoamos alguém, por uma falta cometida ou um erro, não devemos nos contentar em apenas esquecer essa falta, mas levar até eles o amor, fazer por eles aquilo que gostaríamos que Deus fizesse por nós.
É preciso exemplificar essa caridade ativa que Jesus nos ensinou, durante todo o tempo em que esteve na Terra.
Cada um tem defeitos a corrigir, maus hábitos a modificar, más inclinações a vencer e um fardo mais ou menos pesado, rumo à montanha do progresso. Que cada um carregue sua cruz, mas carregue com coragem, como fez Jesus.
Todo aquele que se julga superior aos seus irmãos é insensato, por outro lado, todo aquele que é indulgente é modesto e humilde.
Equipe Vida e Espiritismo
Bibliografia: KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, edição 3 em francês.Esta é uma livre interpretação.