O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 13 - item 17

Esta é uma livre interpretação do texto de Miguel, de 1862.

A piedade é a virtude que mais aproxima o homem dos Espíritos puros.

A piedade é a irmã da caridade que conduz o homem até Deus.

Deixe seu coração se sensibilizar ao ver as misérias e os sofrimentos de seus semelhantes. As suas lágrimas são um bálsamo que derrama sobre as feridas dos desafortunados.

Que alegria sentirá, quando der esperança e resignação a quem sofre! Essa alegria tem uma certa amargura, pois surge do sofrimento, mas tem uma doçura penetrante que alegra a alma porque não tem as decepções da inércia, isto é, de não ter feito nada, quando podia ter ajudado.

A piedade bem sentida é o amor, que é a dedicação, que é o esquecimento de si mesmo em favor dos desafortunados. É a virtude que Jesus exemplificou durante toda a Sua vida, em Sua Doutrina.

Quando esta Doutrina for restaurada à sua pureza original e for aceita por todos os povos, ela trará felicidade à Terra, fazendo que reine a harmonia, a paz e o amor.

A piedade é o sentimento que permite o aprimoramento moral, domando o egoísmo e o orgulho; dispondo a alma à humildade, à beneficência e ao amor ao próximo. A piedade comove o coração diante dos sofrimentos dos seus irmãos, faz estender uma mão amiga, arranca lágrimas de simpatia e dá bom exemplo.

Nunca sufoque essa emoção. Não seja egoísta se afastando dos aflitos, porque a visão da miséria perturbaria o seu momento de alegria. Não seja indiferente quando pode ajudar. A tranquilidade às custas da indiferença esconde a imperfeição moral.

Sem dúvida, o contato com o sofrimento alheio poderá lhe afetar dolorosamente, mas a gratidão será grande, quando conseguir devolver coragem e esperança àquele que está em dificuldade, triste ou perdido.

Sejamos úteis na Seara de Jesus.

Sigamos Seus ensinamentos e façamos o bem!

Todos podemos ajudar, mas, ajudemos sem esperar nada em troca!

Equipe Vida e Espiritismo

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