O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 27 - itens 18 a 21

Os espíritos sofredores pedem orações porque se sentem menos infelizes. Além disso, as orações lhes são úteis porque aumentam sua coragem, despertam o arrependimento, a vontade de se melhorar e os ajuda a desviar os maus pensamentos, podendo, assim, abreviar-lhes o sofrimento.

Algumas pessoas consideram que a oração pelo desencarnado é desnecessária, porque ou sua alma será salva ou condenada ao castigo eterno. Da mesma forma, uma pessoa que tenha uma doença incurável, sem esperança, deve ser abandonada e não lhe proporcionar nenhum alívio? E se esta pessoa é alguém muito querida, não devemos lhe proporcionar um momento de consolação?

Negar o amparo de uma oração é negar o auxílio a um irmão, que é filho de Deus. Além disso, vai contra o preceito “amar o próximo como a si mesmo” e contra os ensinamentos de Deus.

A prece proporciona consolo, encorajamento, bom conselho, assistência moral, calma, resignação, paciência. Enfim, se a prece nos proporciona tudo isso, imagine o que ela pode proporcionar àquele que está sofrendo e que, muitas vezes, nem tem condições de realizá-la?

Outras pessoas acreditam que Deus não pode mudar suas decisões baseadas nos pedidos das criaturas e, por isso, o homem deve se submeter a Deus sem Lhe pedir nada. Sabemos que todos os homens devem utilizar o seu livre-arbítrio para evoluir, também sabemos que Deus é sempre justo, equitativo e misericordioso e está sempre pronto para nos ajudar.

Nós não estamos sozinhos, a Espiritualidade Superior está sempre ao nosso lado, nos inspirando. Nossas preces permitirão recebermos luzes e, também, que sejamos instrumentos de amor e de caridade.

Por meio de nossas preces inspiramos a vontade e encorajamos o espírito que está infeliz a melhorar-se. Por meio de nossas preces lhe proporcionamos as luzes que lhe faltam e, assim, praticamos a caridade.

Sigamos Jesus e sejamos úteis a todos, sejam encarnados ou não, bons ou não.

Equipe Vida e Espiritismo

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