O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 5 - item 24
Muitos se julgam infelizes e todos na Terra, de um modo ou de outro, já passaram por alguma situação infeliz.
Vemos a infelicidade na miséria, nas lágrimas em um sepultamento, naquele que se veste com trapos, na dor etc. Situações que, normalmente, são chamadas de desgraça.
E realmente são desgraças ou infelicidade, se forem observadas apenas do ponto de vista terreno. Entretanto, a verdadeira infelicidade está nas consequências dessas situações.
Se um acontecimento muito feliz no momento, mas que tem consequências fatais não é realmente uma infelicidade?
A tempestade que arranca árvores, mas que, ao final, saneia e descontamina o ar, não é um bem maior?
Para julgar um fato, é preciso ver suas consequências.
Nós, Espíritas, sabemos que nada acontece por acaso e, assim, é necessário enxergar além dessa vida, pois, é nesta e nas encarnações futuras que estão as consequências do que fazemos hoje.
Aquilo que chamamos de miséria, tem sua compensação no futuro.
Por isso, é preciso olhar a infelicidade do próximo e ajudá-lo, seguindo os ensinamentos de Jesus, que nos recorda: “Amai o próximo como a si mesmo.”
Ajudemos o próximo, da mesma forma que gostaríamos de ser ajudados, quando passamos por alguma dificuldade.
O Espiritismo restabelecerá o real sentido da verdade e, esclarecidos, não fugiremos aos desafios da vida, preferindo encará-los, ao invés da acomodação que não oferece nem glória e nem progresso ao Espírito.
Portanto, a verdadeira infelicidade está na indiferença diante da dor alheia.
Equipe Vida e Espiritismo
Bibliografia: KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 3 ed. França.Esta é uma livre interpretação.