O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 5 - item 28
Esta é uma livre interpretação do texto de Luís, de 1860.
Se um homem está em sofrimento, em uma situação desesperadora, podemos diminuir alguns momentos de sua angústia, abreviando a sua vida?
Quem nos dá o direito de julgar os propósitos de Deus? Quem nos dá o direito de desempenharmos o papel de Deus?
Somente Deus sabe o momento do desencarne de cada um!
Deus pode levar um homem até a beira do abismo. Neste momento, o homem pode rever o seu passado, lembrar o que fez, se arrepender e despertar para o bem. E, do mesmo modo, Deus pode tirá-lo do abismo.
Ninguém sabe ao certo quando alguém irá desencarnar. Até a Ciência erra em suas previsões.
Existem muitos casos de pessoas que são consideradas sem esperança de vida. Porém, muitos destes casos, aparentemente sem solução, antes do último suspiro, Deus permite a recuperação daquele que estava doente, quase sem vida. Mesmo que esta recuperação seja por alguns momentos, estes momentos podem ser suficientes para o espírito refletir sobre o que fez e se arrepender. E isto pode poupá-lo de muitos tormentos futuros.
Aquele que é materialista vê somente a vida corpórea, mas o espírita sabe o que ocorre no mundo espiritual, no além-túmulo. Depois do desencarne, o espírita sabe a importância dos últimos pensamentos daquele que agoniza.
Portanto, ajude no que for necessário, suavize os últimos sofrimentos de quem está doente, mas nunca encurte a vida de ninguém. Jamais pense nisso, porque, para aquele que sofre, qualquer minuto de reflexão e arrependimento pode livrá-lo de muitas lágrimas no futuro.
Equipe Vida e Espiritismo
Bibliografia: KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 3 ed. França.Esta é uma livre interpretação.