Hyppolyte Léon Denizard Rivail!
Conhecido por suas qualidades de homem bom e gentil, foi professor de francês e aritmética, pesquisador de astronomia e magnetismo.
Linguista exímio, era profundo conhecedor, além do francês, de idiomas tais como alemão, inglês, italiano, espanhol e holandês.
Renomado autor de livros didáticos, estudou na Escola de Pestalozzi, na Suíça, onde se tornou um ativo propagador do método Pestalozzi. Método esse que teve profunda influência na reforma do ensino na França e na Alemanha.
Ministrava em sua residência cursos de Química, Física, Anatomia comparada, Astronomia, entre outros. Tudo gratuito!
Era criterioso e somado ao seu bom-senso e discernimento, não se deixava levar por modismos!
Durante algum tempo, muito ouviu sobre o “fenômeno das mesas girantes”. Como pesquisador do magnetismo, acreditava que os fenômenos poderiam estar ligados à ação de pessoas e, até então, sem qualquer interferência espiritual.
Ainda como professor Rivail, participou de algumas sessões do fenômeno, o que começou a intrigá-lo!
Interrogava-se: “Como móveis, sozinhos, poderiam mover-se? Certamente, algum tipo de inteligência invisível estaria atuando e respondendo às perguntas dos presentes.”.
Presenciava as afirmações dos que se manifestavam, dizendo-se almas de homens que já viveram sobre a Terra! Até que uma mensagem lhe fora dirigida. Alguém, invisível aos seus olhos, disse-lhe ser um Espírito chamado Verdade e que ele, o professor Rivail, tinha uma missão e esta missão seria a de codificar uma nova doutrina.
Atento aos dizeres deste Espírito, após muitos questionamentos, resolve aceitar a tarefa que lhe fora incumbida.
Em contato com outros Espíritos, o professor Rivail descobriu que, em uma de suas encarnações, fora um sacerdote druida de nome Allan Kardec. E assim, resolveu adotar este pseudônimo durante a codificação da doutrina, que viria a chamar-se Doutrina Espírita.
Foram quatorze anos organizando a Doutrina Espírita (ou Espiritismo).
No início, para receber as respostas dos Espíritos aos questionamentos, utilizou-se de um mecanismo chamado cesta-pião. Com o passar do tempo, a cesta-pião deu lugar à escrita dos próprios médiuns (fenômeno que depois veio a ser chamado de psicografia).
Todo o material coletado por Kardec era analisado várias e várias vezes. As mesmas perguntas eram respondidas pelos Espíritos através dos médiuns e submetidas a outros médiuns em outras partes da Europa e América. Tudo isso, visando dar credibilidade ao material que era enviado pela Espiritualidade, visto que os médiuns possuíam contato apenas com Kardec.
Com isso, Kardec estabeleceu que dentro da nova doutrina toda informação vinda do Plano Espiritual só teria validade se fosse constatada em vários lugares, através de diversos médiuns, e que estes não tivessem contato entre si.
Foi assim que Kardec iniciou a preparação das cinco “Obras Básicas da Doutrina Espírita”.
A primeira, em 1857, O Livro dos Espíritos. Posteriormente, em 1861, O Livro dos Médiuns; em 1864, O Evangelho segundo o Espiritismo; em 1865, O Céu e o Inferno e em 1868, A Gênese.
Kardec, muito obrigado!
Muito obrigado pela sua persistência!
Muito obrigado por nos trazer o esclarecimento sobre o caminho correto — exemplificado por Jesus — separando o joio do trigo, para que pudéssemos Segui-lo, sem medo de errar!
Muito obrigado pela Doutrina Espírita!
Equipe Vida e Espiritismo
Esta é uma livre interpretação.