O Livro dos Espíritos | Livro 3 "Leis Morais" | Capítulo 6 “Lei de destruição”
Assassinato, questões 746 a 751
O artigo de hoje abrange as questões 746 a 751, contidas em "O Livro dos Espíritos".
O homicídio(1) é um grande crime aos olhos de Deus, pois aquele que tira a vida do próximo elimina uma vida de expiação ou de missão. Deus é sempre justo, e julga mais a intenção de um homicídio do que o fato.
Ainda que seja desculpável o assassinato que ocorre por legítima defesa, se alguém puder preservar a própria vida sem prejudicar a do agressor deverá fazê-lo. Mesmo em uma guerra, o homem é culpado das crueldades que comete, e a sua compaixão pelo próximo será levada em consideração.
Quanto aos parricídios(2) e aos infanticídios(3), todos são crimes aos olhos de Deus; todos têm o mesmo grau de culpa. Havia povos que, embora fossem avançados do ponto de vista intelectual, consideravam o infanticídio como parte dos costumes, sendo inclusive sancionado por lei, é por isso que o desenvolvimento intelectual não implica na necessidade do bem, pois um espírito dotado de inteligência pode ser mau.
Quando Jesus disse: “Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não darás falso testemunho, honra teu pai e tua mãe e ame ao seu próximo como a si mesmo” (Mateus 19:18-19), Ele nos relembra quais são os mandamentos que devem ser obedecidos e respeitados.
O mandamento “não matarás” vai além do âmbito físico, pois abrange também todas as manifestações de ódio que possam comprometer a vida de alguém, e que devem ser evitadas a todo custo.
Equipe Vida e Espiritismo
Bibliografia: KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 1 ed. França.