O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 13 - itens 7 e 8
Jesus em certa ocasião disse a um anfitrião:
“Quando der um jantar, ou uma ceia, não chame os seus amigos, nem os seus irmãos, nem os seus parentes, nem vizinhos ricos, para que não aconteça que eles também te convidem e assim seja recompensado.
Mas, quando fizer um convite, chama os pobres, os aleijados, os mancos, os coxos e os cegos e será bem-aventurado; porque eles não têm com que te recompensar; mas será recompensado na ressurreição dos justos.
E, ouvindo isto, um dos que estavam com Ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus!”
Nesta passagem do Evangelho de Lucas, Jesus ensina que não devemos fazer o bem com o objetivo de ser retribuído, mas que devemos fazer o bem apenas pelo prazer de fazê-lo. Se o fizermos de outra forma será demonstração de orgulho e vaidade.
Jesus para contar Suas narrativas utilizava de linguagem figurada, de imagens fortes para ajudar os homens a compreenderem o Seu pensamento.
Quando Ele disse para convidar os desfavorecidos, era para nos ensinar que a caridade deve ser feita a todos aqueles que não poderiam devolver nada em troca.
Devemos entender por ceia, jantar, festas, não as refeições propriamente ditas, mas a participação na abundância de que desfrutamos.
Os homens que convidam os menos felizes praticam a máxima de Jesus, se o fizerem por benevolência e se souberem esconder o benefício com uma cordialidade sincera.
A caridade é um dever moral; ela deve ser praticada sem ostentação, de maneira discreta, fraterna, sem esperar nada em troca, deve ser praticada pela alegria de ajudar o próximo, seja ele quem for e onde quer que esteja!
Equipe Vida e Espiritismo
Bibliografia: KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 3 ed. França.Esta é uma livre interpretação.