O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 11 - item 15
Esta é uma livre interpretação do texto de Lamennais, de 1862.
Um homem está em perigo de morte e para salvá-lo é necessário arriscar sua própria vida; mas este homem é um criminoso e que, se escapar, poderá cometer novos crimes. Devemos ajudá-lo? Apesar do que ele pode fazer, devemos nos arriscar para salvá-lo?
Jesus nos ensinou que devemos amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Desta forma, o homem deve ajudar o próximo, deve expor a sua vida seja para salvar um criminoso ou não.
Contudo, antes de toda tomada de decisão devemos nos ligar a Deus e pedir orientação para aquilo que queremos fazer. Não podemos agir por impulso.
No momento que nos ligamos a Deus através de uma prece, e nos colocamos à disposição para ajudar o próximo, seremos intuídos sobre o que é preciso fazer. Mas é necessário fazer a prece com sinceridade e nos colocarmos a serviço de Deus.
Todos nós podemos passar por um momento de perigo, inclusive aquele que é um criminoso. Ao ajudarmos aquele que está em perigo, seja criminoso ou não, ele pode, naqueles últimos minutos, rever toda a sua própria existência. Com isso, pode ele se arrepender de erros passados.
O homem deve ajudar aquele que é criminoso sem julgar o que ele pode fazer no futuro. O homem deve salvá-lo de sua condenação, e então, talvez, este criminoso que teria morrido blasfemando contra Deus e contra todos, poderá se jogar agradecido nos braços daquele que teve misericórdia e o ajudou.
Se pode salvar um irmão em Deus, criminoso ou não, salve-o!
Equipe Vida e Espiritismo
Bibliografia: KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 3 ed. França.Esta é uma livre interpretação.