O Livro dos Espíritos | Livro 2 “Mundo espírita ou dos Espíritos” | Capítulo 4 “Pluralidade das existências”
Justiça da reencarnação, questão 171
O artigo de hoje abrange a livre interpretação da questão 171, contidas em O Livro dos Espíritos, sobre a justiça da reencarnação.
O princípio da reencarnação se baseia sobre a justiça de Deus. Segundo Allan Kardec, todos os espíritos buscam a perfeição, e Deus lhes fornece meios para isso, através das provações da vida corporal; mas em Sua justiça, Ele permite que os espíritos realizem, em novas existências, aquilo que não puderam fazer ou alcançar em um primeiro instante pois, embora a reencarnação seja um processo regido pelas Leis de Deus, o livre-arbítrio de cada espírito desempenha um papel crucial, onde cada um é responsável pelas suas escolhas e ações, que influenciam diretamente nas experiências a serem vividas nas próximas encarnações.
Como a doutrina da reencarnação admite várias existências sucessivas para o homem, e é a única que corresponde à ideia que se tem da justiça de Deus em relação aos homens, ela explica sobre o futuro, dando-lhes esperanças, pois concede meios a eles para redimir seus erros, através de novas provas e expiações, oferecendo-lhes caminhos de aprendizado e evolução.
Cada encarnação é vista como uma oportunidade onde o espírito vivencia experiências que o auxiliam na superação de suas imperfeições e no desenvolvimento de virtudes, permitindo o cumprimento de sua missão.
O homem que está ciente de sua inferioridade consegue esperança consoladora através da doutrina da reencarnação. Se ele acredita na justiça de Deus, não pode esperar ser eternamente igual. O pensamento que poderá vencer a dificuldade com novos esforços, sustenta-o e reanima sua coragem, porque sua experiência não se perde e ele vai usá-la em uma nova vida.
Equipe Vida e Espiritismo
Bibliografia: KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 1 ed. França.Esta é uma livre interpretação.