O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 5 - Itens 12 e 13

No texto de hoje, abordaremos os motivos pelos quais devemos ser resignados diante das provas da vida.

Jesus disse: “Bem-aventurados os aflitos, porque eles serão consolados”.

Essas palavras, contidas no Evangelho de Mateus, indicam a compensação que haverá para aqueles que são resignados, isto é, sofrem e entendem este sofrimento como parte de seu processo de cura, como parte de seu processo evolutivo.

A resignação é a submissão à vontade de Deus.

As dores e os sofrimentos são o resgate das faltas que foram cometidas em vidas passadas e se suportadas pacientemente, pouparão muitos sofrimentos na vida futura.

Atentemo-nos, contudo, que, ao pagar as nossas faltas e contrair novas, nunca alcançaremos a liberdade. A cada falta aumentará a dívida e teremos que arcar com as consequências ou na existência atual ou na próxima.

A conclusão de “O livro dos Espíritos” nos ensina que ao compreender o Espiritismo, não nos afligiremos tanto com as adversidades da vida terrena, pois voltaremos o nosso olhar para a vida futura, aprendendo a ser resignado.

O homem pode suavizar ou aumentar a amargura de suas provações pela maneira como vê a vida terrena. Quem vê a vida terrena pelo ponto de vista espiritual, a enxerga como um ponto no infinito; compreende sua brevidade e diz a si mesmo que esse momento doloroso passa rapidamente.

Em seu Evangelho, João nos recorda que Jesus disse: “Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo!”

Jesus é o maior exemplo de resignação que temos. Busquemos, portanto, seguir seus passos diante das adversidades.

Ser resignado é ter a certeza de um futuro mais feliz, que o sustenta e o encoraja. Ao invés de reclamar, agradece pelas dores que o mantém e o ajudam a evoluir.

Lembremo-nos que a calma e a resignação são úteis não só para a saúde do corpo, mas principalmente para a do Espírito.

Equipe Vida e Espiritismo

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