O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 17 - item 10
Esta é uma livre interpretação do texto de um Espírito Protetor, de 1863, contido em O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Não permitamos que qualquer sentimento fútil habite nossos corações. Elevemos nossos pensamentos à Deus, a fim de encontrar as disposições necessárias para praticar o bem, e disso produzirmos frutos da caridade e da justiça.
Somos chamados a conviver com espíritos de naturezas diferentes, de gostos opostos, e é unicamente no contato com o próximo, que encontramos a oportunidade de praticar a caridade. Aquele que se isola, priva-se portanto do mais poderoso meio de se aperfeiçoar, e não tendo de pensar em mais ninguém além de si mesmo, se torna egoísta.
A questão 657 de O Livro dos Espíritos mostra que não há mérito algum em passar o tempo todo na meditação e contemplação, pois aquele que vive uma vida dedicada a si mesmo é inútil para a Humanidade.
A perfeição, portanto, está na prática da caridade absoluta. Ao iniciar ou acabar uma obra, elevemos nosso pensamento a Deus e peçamos à Ele Sua proteção para termos êxito e Sua bênção para concluirmos a obra, agradecendo-O pela oportunidade. Os deveres da caridade alcançam todas as posições sociais, desde a menor até a maior.
Todos têm deveres a serem cumpridos. Cada ser desempenha uma função útil no mundo. E aquele que não está fazendo o bem, está inquestionavelmente fazendo o mal.
Sejamos pois alegres. E que essa alegria seja advinda da consciência tranquila pelo dever cumprido no mundo.
Equipe Vida e Espiritismo
Bibliografia: KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 3 ed. França.KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 76 ed. FEB.Esta é uma livre interpretação.