O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 17 - item 4
A Doutrina Espírita não veio criar uma nova moral, mas explicar e facilitar nossa compreensão sobre a moral exemplificada por Jesus.
A Doutrina Espírita é clara, uma vez que não traz simbologias e dogmas, que possam levar a falsas interpretações. De fato, a clareza trazida na Doutrina Espírita faz parte de sua essência.
A Doutrina Espírita não tem nada de misterioso ou oculto e nem é necessário uma super inteligência para compreendê-la. Tanto que pessoas mais simples, do ponto de vista intelectual, a assimilam facilmente, pois trazem o coração aberto aos ensinamentos cristãos, praticando-os. Enquanto que muitos de nós, considerados intelectuais, têm muita dificuldade para assimilá-la, ou se quer, interessar-se por ela.
Na Ciência é necessário, por assim dizer, “ver para crer”. Por outro lado, para assimilar os ensinamentos Espíritas-Cristão é necessário apenas maturidade moral. E essa maturidade não depende de idade ou de instrução, pois, de fato, ela é consequência da evolução moral do espírito.
O Evangelho cita ainda, os chamados “Espíritas imperfeitos” que, num primeiro instante se aproximam da Doutrina Espírita, mas, num segundo momento, se distanciam dela, abandonando a crença, porque se recusam a reformarem-se intimamente, pois não aceitam a moral que é pregada pelo Espiritismo. Entretanto, o fato de terem aceitado em alguma circunstância os princípios da doutrina, tornará seus passos mais fáceis no futuro.
As qualidades do homem de bem, como exposto em “O Evangelho segundo o Espiritismo”, no capítulo 17, é que representam o Espírita como o verdadeiro cristão, pois este segue os princípios ensinados por Jesus.
Sendo assim, aquele que pode ser chamado de bom espírita, espírita verdadeiro e sincero, é aquele que está num grau mais elevado em relação ao desenvolvimento moral, pois sua fé é inabalável, bem como, ele tem clara a perspectiva sobre a vida futura, a vida espiritual, que é a verdadeira vida e, acima de tudo, tem sua vida conduzida pelos princípios cristãos.
Portanto, “Reconhece-se o verdadeiro Espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que faz para dominar as suas más inclinações.”
Equipe Vida e Espiritismo
Bibliografia: KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 3 ed. França.Esta é uma livre interpretação.