O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 5 - item 21
O artigo de hoje é uma livre interpretação da mensagem de Sanson de 1863 contida em O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Quando em uma família, a morte leva os jovens, é comum dizerem: “Deus não é justo! Ele sacrificou o jovem, que está forte e tem um grande futuro, e preservou os que já viveram longos anos, marcados por desilusões; Ele leva aqueles que são úteis e deixa os que não são”.
Mas o que devemos compreender é que o bem está, muitas vezes, onde o homem enxerga o mal. É preciso entender que onde o homem enxerga a fatalidade do destino, está a manifestação de Deus. Seja qual for o acontecimento, tudo tem razão de ser e acontecer. Pois, afinal, saberíamos nós como seria o futuro do jovem que partiu?
O homem precisa se elevar acima da vida terrena para entender que nada acontece sem o propósito inteligente de Deus, e é nEle que devemos confiar.
A morte prematura é frequentemente uma grande bênção que Deus concede àqueles que partem, e que assim são preservados das misérias da vida, ou das seduções que poderiam tê-los levado à ruína. Aquele que morre no auge da vida não é vítima do destino, mas Deus julga que é útil para ele não ficar mais tempo na Terra.
Perde tempo aquele que é egoísta, desejando que o que partiu estivesse ainda encarnado para sofrer. Essa dor é maior naquele que tem pouca fé e que vê a morte como uma separação eterna. Mas o espírita sabe que a alma vive melhor livre de seu invólucro corporal.
Portanto, elevemos a visão acima das coisas terrenas, onde a esperança mitiga a dor. Aqueles que compreendem a vida espiritual, se pedirem a Deus que os abençoe, sentirão o poder das consolações, e a grandeza de Deus que lhes aguarda.
Equipe Vida e Espiritismo
Bibliografia: KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 3 ed. França.Esta é uma livre interpretação.