O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 10 - itens 1 a 4
No texto de hoje abordaremos um assunto de grande importância: o perdão.
Certa vez, Pedro se aproximou de Jesus e lhe perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar meu irmão, quando ele pecou contra mim? Será até sete vezes?”
Jesus, então, respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete cada ofensa.”
Nessa passagem, contida no Evangelho de Mateus, Jesus nos ensina que o perdão não tem limites.
A misericórdia, a compaixão, são complementos da brandura e esta consiste no perdão e no esquecimento por completo das ofensas.
Esse esquecimento é próprio das almas elevadas, que são sempre calmas e caridosas.
Por outro lado, existem aqueles que não esquecem uma ofensa e que são cheios de rancor e amargura. Como podem, então, pedir perdão a Deus pelos próprios erros, se não perdoam aos outros?
O Livro dos Espíritos, na questão 661, nos recorda que Deus sabe discernir o bem do mal e aquele que pede perdão à Ele só o obtém mudando suas atitudes, pois estas valem mais do que as palavras.
Perdoar é sempre buscar com delicadeza a conciliação com o próximo. É demonstrar desinteresse pessoal, é ser benevolente, é ser caridoso.
Perdoar é uma ação verdadeiramente grande e generosa, onde o ofendido se preocupa em não ferir o adversário, não impondo nenhuma barreira e esquecendo realmente a ofensa sofrida.
Que cada um de nós busque, portanto, perdoar como Jesus nos ensinou. Pois é perdoando que seremos perdoados por Deus pelas nossas falhas.
Equipe Vida e Espiritismo
Bibliografia: KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 3 ed. França.Esta é uma livre interpretação.