O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 5 - item 22
Essa é uma livre interpretação da mensagem de Fénelon, contida em O Evangelho segundo o Espiritismo.
Quando um homem maldoso escapa da morte, é comum ouvirmos “Se fosse um homem de bem, teria morrido”.
Do mesmo modo, é comum também ouvirmos, quando uma pessoa de bem morre, “Melhor seria, se tivesse morrido aquele que é mau”.
Na primeira frase, há uma certa verdade, pois Deus dá a um espírito ainda jovem, que precisa evoluir, uma prova mais longa, tendo em vista os erros e vícios a serem reparados e corrigidos, enquanto que, aquele que é bom, pode não necessitar de uma encarnação tão extensa.
Para aquele que é bom, é uma recompensa permanecer menos tempo na Terra, tendo em vista que a verdadeira vida para o espírito, é a vida no mundo espiritual. Portanto, quanto mais próximo da perfeição, menor será o tempo que o espírito precisa permanecer encarnado, passando por provas e ou expiações.
Quando pronunciamos ou pensamos “Melhor seria se tivesse morrido aquele que é mau”, estamos cometendo um sério erro.
Como espíritas, sabemos que o progresso do espírito ocorre por meio das encarnações. Sendo assim, se nos dizemos espíritas, devemos criar o hábito de não nos colocarmos contra aquilo que, no fundo, é desígnio de Deus.
Isso é confirmado por Fénelon, quando diz “suas faculdades são tão limitadas, que o grande todo escapa de seus sentidos obtusos”. Isso quer dizer que, por mais inteligentes que nos julguemos, compreendamos que, espiritualmente e moralmente, ainda somos pouco evoluídos.
Conforme o advento do Espírito de Verdade, é necessário que, primeiro, “amemo-nos” uns aos outros e, segundo, “instruamo-nos”.
Trabalhemos pelo bem, pelo próximo e aproveitemos todas as oportunidades para aprender e nos esclarecer, por meio dos exemplos de Jesus, sob a luz da Doutrina Espírita. Esforcemo-nos para que a fraternidade, a união e o respeito sejam o lema de todos nós e de nossas ações.
Equipe Vida e Espiritismo
Bibliografia: KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 3 ed. França.Esta é uma livre interpretação.