O Evangelho Segundo o Espiritismo
Capítulo 5 | Bem-aventurados os aflitos
“Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados; Bem-aventurados os que são pobres, porque é deles o Reino de Deus.”
Estas recompensas que Jesus promete aos aflitos na Terra, contidas nos Evangelhos de Mateus e Lucas, só podem ocorrer na vida futura.
Mesmo com a certeza da vida futura, dificilmente se compreende a utilidade do sofrimento para ser feliz.
Por que alguns sofrem mais do que outros? Por que alguns nascem na miséria e outros são ricos, sem terem feito nada para justificar isso? Por que para alguns nada dá certo, enquanto para outros tudo parece sorrir? Por que aqueles que são honestos sofrem e os que são perversos enriquecem?
Deus, que é soberanamente bom e justo, não age por capricho ou parcialidade. Portanto, devemos entender que as dificuldades da vida têm uma causa e Deus as revela por meio do Espiritismo.
Esta é uma livre interpretação. Livro consultado: O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, edição 3 em francês.Alguns sofrimentos podem ter a causa na vida presente ou em vidas anteriores.
Os homens são vítimas de sua negligência, indisciplina, orgulho, vaidade, ganância, falta de vontade em praticar o bem, não limitar seus desejos, não evitar desavenças e brigas, não se prevenir quanto a doenças, cometer exageros, não terem sido bons pais, bons filhos, boas pessoas.
Por isso, todos aqueles que passam por dificuldades e decepções na vida, devem questionar sua consciência. Reexaminem passo a passo, a origem das dificuldades e reflitam se tivessem feito ou não determinada ação, se estariam na situação atual.
Na maior parte dos casos, o homem é o causador de seus próprios problemas e não pode culpar a Deus ou sua falta de sorte, quando ele é vítima de si próprio.
O homem terá sempre que reparar todas as suas faltas e os sofrimentos são advertências de que agiu mal. Assim, ele aprende a diferença entre o bem e o mal, e que não há impunidade. Com isso, será capaz de aproveitar as experiências do passado e, decidindo por melhorar-se e mudar seu futuro, trabalhará tanto para seu aperfeiçoamento moral e intelectual.
Esta é uma livre interpretação. Livro consultado: O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, edição 3 em francês.Há aflições que parecem atingir o homem, como uma fatalidade, sem um motivo aparente.
Por exemplo, perda de entes queridos; acidentes que não tem como se prevenir; perdas de fortunas; pragas naturais; problemas de nascença, deformidades etc.
Por que tanta infelicidade? Por que tantos problemas que não podem ser resolvidos ou explicados?
As aflições são efeitos de uma causa que pode ter sido gerada na existência atual ou em uma existência anterior.
O homem nem sempre repara todas as suas faltas na existência atual, mas ele nunca escapa das consequências destas faltas.
Ele sofrerá o que fez os outros sofrerem.
Os sofrimentos não indicam necessariamente uma falta. Alguns, são provas buscadas pelo próprio Espírito para concluir a sua depuração e evoluir mais rápido.
Provas ou expiações são sempre sinais de uma inferioridade relativa do Espírito e se suportadas com resignação levam o Espírito à evoluir.
É assim que as aflições são explicadas pela pluralidade das existências e pela destinação do mundo em que reencarna. Analisando apenas o presente, a aflição seria uma anomalia, mas compreendendo as diferentes reencarnações, a cada um é dado o que é merecido, pois a justiça de Deus nunca falha.
Esta é uma livre interpretação. Livro consultado: O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, edição 3 em francês.O esquecimento das reencarnações anteriores, não é uma dificuldade para o Espírito evoluir. Em certos casos, essas lembranças poderiam trazer humilhação ou exaltação do orgulho que perturbariam suas relações sociais e seu livre-arbítrio.
O Espírito renasce frequentemente no mesmo ambiente, junto a outros Espíritos que conviveu no passado e estabelece relações a fim de reparar suas faltas.
O esquecimento do passado ocorre apenas durante a vida corpórea. Ao retornar à vida espiritual, o Espírito readquire a lembrança do passado.
Contudo, durante as horas de sono, o Espírito, com relativa liberdade, pode ter consciência de atos anteriores e sabe porque sofre. No momento que retorna do sono, perde esta lembrança.
Cada reencarnação é um novo ponto de partida e o homem traz consigo o que adquiriu.
Deus concede exatamente o que é necessário para o aperfeiçoamento de cada um: a voz da consciência e as tendências instintivas.
As boas decisões que cada um toma são a voz da consciência que o avisa o que é certo ou errado e lhe dá forças para resistir ao mal. As más tendências indicam o que resta para corrigir e no que deve se concentrar.
Esta é uma livre interpretação. Livro consultado: O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, edição 3 em francês.As palavras de Jesus: “Bem-aventurados os aflitos, porque eles serão consolados” indicam a compensação que haverá para aqueles que sofrem e entendem este sofrimento como parte de seu processo de cura.
As dores e os sofrimentos, geralmente, são resgate de faltas cometidas em vidas passadas e, se suportadas pacientemente, pouparão outros sofrimentos na vida futura.
Contudo, se contrair novas dívidas, nunca alcançará sua liberdade. A cada falta aumentará a dívida e terá que arcar com as consequências ou na existência atual ou em uma próxima.
O homem pode suavizar ou aumentar a amargura de suas provações pela maneira como vê a vida terrena. Quem observa a vida terrena pelo ponto de vista espiritual, vê que ela é como um ponto no infinito; compreende sua brevidade e diz a si mesmo que esse momento doloroso passa rapidamente. A certeza de um futuro próximo, mais feliz, o sustenta e encoraja e, ao invés de reclamar, agradece pelas dores que o mantêm e o ajudam a evoluir.
Assim, terá calma e resignação que são úteis para a saúde do corpo e da alma.
Esta é uma livre interpretação. Livro consultado: O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, edição 3 em francês.A maioria dos casos de loucura são resultados da perturbação mental produzida pelos sofrimentos da vida que o homem não é capaz de suportar.
As dores e os sofrimentos são débitos de faltas cometidas no passado, que se suportadas pacientemente, pouparão muitas aflições.
A incredulidade, a simples dúvida sobre o futuro, de que nada existe após a morte, são os maiores estímulos para o suicídio e que dão origem à covardia moral.
O Espiritismo traz os depoimentos de suicidas, de suas situações infelizes por violarem a lei de Deus.
Engana-se, portanto, aquele que não crê na Eternidade, achando que todo sofrimento acaba ao tirar a própria vida. De fato, sai de um mal menor para cair em outro maior e mais terrível.
Considerando as dores apenas do ponto de vista corporal elas parecem intermináveis. Mas, encarando-as do ponto de vista espiritual, o homem terá o ânimo e a coragem para enfrentá-las, pois compreenderá como são breves os sofrimentos perto da eternidade que é a vida.
Com o Espiritismo tem-se a certeza que a vida continua após o túmulo. A calma é a melhor vacina contra o suicídio e a loucura, dando-nos a coragem moral.
Esta é uma livre interpretação. Livro consultado: O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, edição 3 em francês.Esta é uma livre interpretação do texto de Lacordaire, de 1863.
Todos os que estão na Terra sofrem, quer sejam ricos ou pobres. Mas poucos compreendem por que sofrem.
As dores são proporcionais às forças de cada um, assim como a recompensa será proporcional à resignação e a coragem que cada um emprega para bem suportar as provações que são dadas.
Deus envia tarefas regeneradoras de reparação de dívidas do passado.
A prece é apoio fundamental para suportar as dores e os sofrimentos, mas é essencial ter a fé viva na bondade de Deus e a fé na vida futura.
Assim, quando a dor ou contrariedade aparecerem e os impulsos de impaciência ou de desespero forem dominados, pode-se dizer então com satisfação: Fui o mais forte!
Não se deixe contaminar pelo desânimo e pela falta de coragem para enfrentar os sofrimentos.
Quando Jesus disse: “Bem-aventurados os aflitos, pois é deles o Reino de Deus”, Ele se refere àqueles que compreendem que somente as provações bem suportadas, sem queixas podem conduzi-los ao Reino de Deus. É a oportunidade de provar a fé, a perseverança, o respeito à vontade de Deus e após o trabalho árduo, virá o repouso.
Esta é uma livre interpretação. Livro consultado: O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, edição 3 em francês.Esta é uma livre interpretação do texto de Agostinho, de 1863.
A causa dos males que o homem enfrenta hoje tem origem em seu próprio passado.
Na Espiritualidade, na condição de desencarnado, o homem pôde escolher os sofrimentos pelos quais passará porque se sente forte o suficiente para suportá-los durante a reencarnação.
Por que então o homem se queixa destes sofrimentos?
Mantenha os olhos voltados para o Céu.
Como disse Jesus: “A fé transporta montanhas”.
A fé é o remédio seguro para os sofrimentos.
Aquele que crê tem suas forças renovadas pela própria fé.
Esta é uma livre interpretação. Livro consultado: O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, edição 3 em francês.Esta é uma livre interpretação do texto de François-Nicolas-Madeleine, de 1863.
“Eu não sou feliz!”
Esta é uma reclamação comum entre as pessoas de qualquer idade e em qualquer posição social. Nem a riqueza e nem o poder poderão trazer a tão desejada felicidade.
Muitos dizem que a Terra é a única morada do homem e que, aqui, pode-se alcançar o mais alto grau de felicidade. É certo que estes que pregam isto, ou se iludem, ou enganam os que os escutam.
O homem completamente feliz não pode ser encontrado em parte alguma da Terra, pois ela é um local de provas e expiações e não de inteira felicidade. Entretanto, Deus criou belos planetas superiores à Terra e quando o homem estiver suficientemente purificado e aperfeiçoado, poderá habitá-los, desfrutando das alegrias e da felicidade plena.
A Terra não está destinada para sempre ser uma prisão. Da evolução e dos progressos sociais alcançados até agora, pode-se prever também o seu progresso futuro.
Que cada um se dedique à sua própria depuração e regeneração. E que todos os corações tenham como objetivo grandioso preparar para as futuras gerações um mundo em que a felicidade não seja uma simples palavra.
Esta é uma livre interpretação. Livro consultado: O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, edição 3 em francês.Esta é uma livre interpretação do texto de Sanson, de 1863.
Quando em uma família, a morte leva os jovens é comum ouvir: “Deus não é justo! Ele sacrificou o jovem forte, com um grande futuro, e preservou os que já viveram longos anos. Leva aqueles que são úteis e deixa os que não são."
O homem precisa se elevar acima da vida terrena e entender que tudo acontece com o propósito inteligente de Deus.
A morte prematura é frequentemente uma oportunidade que Deus concede àqueles que partem, e que assim são preservados das misérias da vida, ou das seduções que poderiam levá-los à ruína. Aquele que morre no auge da vida não é vítima do destino. Deus considera que é útil para ele não ficar mais tempo na Terra.
Mãe, após o desencarne, seu filho amado está próximo de você, seus pensamentos o protege, sua memória o cobre de alegria; porém, o seu desespero o atormenta, porque mostra falta de fé e revolta contra a vontade de Deus.
Peça a Deus que o abençoe e você vai sentir as poderosas consolações que enxugarão as suas lágrimas e te mostrarão o futuro prometido pelo Mestre Jesus.
Esta é uma livre interpretação. Livro consultado: O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, edição 3 em francês.Esta é uma livre interpretação do texto de Fénelon, de 1861.
É comum ouvir a frase: “Se fosse um homem de bem, teria morrido”. E, assim dizem uma verdade. Deus concede, muitas vezes, a um bom Espírito, uma prova mais breve.
Da mesma forma é comum também ouvir a frase: “Seria bem melhor que aquele que é mal tivesse morrido”. Aquele que parte desta vida concluiu sua tarefa, enquanto aquele que ainda permanece aqui talvez nem sequer tenha começado.
O homem deve criar o hábito de não se colocar contra aquilo que não entende. Deus é justo em todas as coisas. Às vezes, o que parece ser um grande mal é um bem.
À medida que o homem se eleva espiritualmente, a vida material diminui de importância. Ela será apenas um acontecimento diante da Eternidade.
Esta é uma livre interpretação. Livro consultado: O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, edição 3 em francês.Esta é uma livre interpretação do texto de Fénelon, de 1860.
Na Terra, não existe a felicidade sem a sombra do sofrimento.
A felicidade seria possível se o homem não a procurasse entre as coisas materiais, criando para si dificuldades que deveria evitar.
Aquele que sabe se contentar com o que tem, que não tem inveja, que não procura parecer mais do que é; este é sempre rico, porque não cria tormentos voluntários, necessidades fantasiosas para si, permanecendo calmo.
E em meios às dificuldades da vida, não seria a calma uma felicidade?
Esta é uma livre interpretação. Livro consultado: O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, edição 3 em francês.Esta é uma livre interpretação do texto de Delphine de Girardin, de 1861.
A verdadeira infelicidade não é o que o homem imagina ser.
Vemos a infelicidade na miséria, nas lágrimas, em um enterro, naquele que se veste com trapos, na dor. Situações que, normalmente, são chamadas de desgraça. E realmente são para aqueles que nada veem além da vida atual. Mas não seria realmente infelicidade algum acontecimento aparentemente feliz, mas que termine em uma tragédia?
Para isto, é necessário ir além desta vida. Tudo aquilo que chamamos de desgraça termina com a vida terrena e tem sua compensação na vida futura.
Portanto, é necessário fugir de tudo aquilo que cala a consciência e confunde sobre o futuro, deixando a alma doente pela indiferença, pelo orgulho e pelo egoísmo.
O Espiritismo restabelecerá o real sentido da verdade. O homem, esclarecido, não fugirá aos desafios da vida, preferindo encará-los, ao invés da acomodação que não oferece nem glória e nem progresso ao Espírito.
Aquele que tem fé segue adiante no campo do trabalho.
Esta é uma livre interpretação. Livro consultado: O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, edição 3 em francês.Esta é uma livre interpretação do texto de Francisco de Genebra.
É importante resistir com energia à tristeza que pode invadir o coração e fazer sentir a vida amarga, enfraquecendo a vontade de viver.
O desejo de ter uma vida melhor é comum a todo ser humano, mas a completa felicidade não existe na Terra.
Deus envia seus Espíritos para instruir o homem sobre a felicidade que Ele nos reserva.
Se no decorrer da vida surgirem preocupações, tristezas e inquietações, é necessário ser forte, corajoso e paciente para suportar e enfrentar as próprias provações.
É fundamental lembrar que há uma missão a ser cumprida, e essa será pela dedicação à família e pelo desempenho dos diversos deveres que Deus confiou a cada um. As dificuldades que surgirão são de curta duração e irão conduzir o homem a real felicidade. Persista.
Esta é uma livre interpretação. Livro consultado: O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, edição 3 em francês.Esta é uma livre interpretação do texto de um Espírito Protetor, de 1863.
Nos é permitido suavizar as próprias provas da vida?
Toda provação tem por finalidade: desenvolver a inteligência, a paciência e a resignação. Devemos aceitá-la sem se queixar.
Diante das dificuldades é preciso seguir sem desespero e sem indiferença, pois o abandono das situações amargas é mais preguiça do que virtude.
Disse Jesus: “Bem-aventurados os aflitos”. Haverá, então, algum mérito buscar por sofrimentos voluntariamente?
Se estes sofrimentos visam somente a si próprio, não há nenhum mérito, pois demonstra somente egoísmo.
Mas, se os sofrimentos buscados tem por finalidade fazer o bem ao próximo, haverá sim grande mérito, porque visam a caridade pelo sacrifício em favor de alguém.
Porém, não enfraqueça o próprio corpo com sacrifícios inúteis, sem propósito. Torturar o corpo voluntariamente é contrariar as leis de Deus. Desgastá-lo sem necessidade é um verdadeiro suicídio.
Por outro lado, aquele que impõe sacrifícios a si mesmo visando o alívio dos sofrimentos do próximo, fará o que é agradável a Deus.
Não nos isolemos do mundo para evitar provações e humilhações; os sacrifícios voluntários atestam coragem e obediência à vontade de Deus.
Esta é uma livre interpretação. Livro consultado: O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, edição 3 em francês.Esta é uma livre interpretação do texto do Espírito Protetor Bernardino, de 1863.
O homem está neste mundo de expiação para reparar seus erros e para concluir suas provas. Tudo o que acontece são consequências de suas ações passadas.
As provações precisam seguir o caminho que é traçado por Deus. Entretanto, ao ver alguém passando por dificuldades, pensemos em como amenizar seu sofrimento.
O Espírita deve compreender que a bondade de Deus é infinita, portanto, sua vida deve ser um ato de devotamento e dedicação ao bem.
Empenhe-se para amenizar as dores de seu próximo, seguindo a lei do amor e da caridade, mas sabendo que somente Deus é quem pode encerrar suas provas por completo ou prolongá-las.
Esta é uma livre interpretação. Livro consultado: O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, edição 3 em francês.Esta é uma livre interpretação do texto de Luís, de 1860.
Um homem está doente, vítima de grandes sofrimentos; sua condição é desesperadora. É permitido poupá-lo de alguns momentos de angústia, abreviando a sua vida?
Quem somos nós para julgar os desígnios e a vontade de Deus!
Somente Deus sabe com certeza o momento de seu desencarne.
Ele pode levar um homem até a beira da cova para tirá-lo, a fim de fazê-lo despertar para o Bem.
Há casos que podem ser considerados sem esperança de vida. Porém, existem inúmeros exemplos que no último suspiro o doente se reanima, se recupera por alguns instantes e até se arrepende e isto pode poupá-lo de tormentos futuros.
Suavize os sofrimentos de quem está doente, o quanto for possível; mas jamais pensem em encurtar a sua vida, nem mesmo por um minuto, pois esse minuto pode evitar muitas lágrimas no futuro.
Esta é uma livre interpretação. Livro consultado: O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, edição 3 em francês.Esta é uma livre interpretação do texto de Luís, de 1860.
Aquele que está descontente com a vida, mas que não quer tirá-la por suas próprias mãos, é culpado se buscar a morte em trabalhos arriscados, com o propósito de tornar útil a sua morte?
Se o homem tirar a sua vida por si próprio ou buscar a morte por outros meios, o objetivo é sempre o mesmo, suicídio de fato ou intencional.
Sua morte não será útil, pois se tivesse o desejo sério de ajudar o próximo, prolongaria a sua vida.
A verdadeira dedicação ao próximo consiste em enfrentar o perigo, sem medo de perder a própria vida; porém, se a intenção for premeditada em buscar a morte se expondo ao perigo, mesmo para servir ao próximo, isso anularia o mérito da ação.
Se um homem se expor a um perigo para salvar a vida de seu semelhante, sabendo que poderá morrer, pode ser considerado suicídio?
Enquanto não houver intenção de buscar a morte, não será suicídio.
Não sabemos os desígnios de Deus. Ele pode querer levar a prova da resignação até o limite extremo e uma circunstância inesperada desvia o golpe fatal.
Esta é uma livre interpretação. Livro consultado: O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, edição 3 em francês.Esta é uma livre interpretação do texto de Luís, de 1860.
Aquele que aceita os sofrimentos sem reclamação e sem revolta, obedecendo a vontade de Deus, pensando na vida futura, pode fazer com que seus sacrifícios sejam úteis para outros?
Sim. Podem beneficiar tanto materialmente, quanto moralmente.
Materialmente, pelos sacrifícios e privações, poderá contribuir para o bem estar de seu próximo.
E moralmente, pela fé, pelo seu exemplo e obediência a Deus, poderá induzir os infelizes a aceitação, salvá-los do desespero e de suas consequências terríveis para o futuro.
Esta é uma livre interpretação. Livro consultado: O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, edição 3 em francês.