O Evangelho Segundo o Espiritismo
Capítulo 9 | Bem-aventurados os mansos e os pacificadores
“Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus.”
Esta passagem está contida no Evangelho de Mateus.
Com esta frase, Jesus faz da calma, da paciência e da doçura, uma lei. E condena a violência, a raiva, o rancor, a agressividade e qualquer ofensa que se possa usar contra o próximo.
Todo insulto ou palavra ofensiva é a expressão de um sentimento contrário à lei do amor e da caridade. Por sua vez, nas relações entre os homens, deve haver entendimento, união e fraternidade. A caridade deve ser a primeira lei de todo cristão.
“Bem-aventurados os que são brandos, porque possuirão a Terra.”
Nesta passagem, contida no Evangelho de Mateus, Jesus diz claramente que não se deve dar mais importância aos bens da Terra, do que aos bens dos céus, os bens espirituais.
Diz ainda que, os bens da Terra, têm sido usados em prejuízo dos que são brandos e pacificadores, mas quando a Humanidade seguir a lei do amor e da caridade, não mais haverá egoísmo: o fraco e o pacífico não serão mais explorados. E, de acordo com a lei do progresso, os maus serão afastados e a Terra se tornará um mundo feliz.
Esta é uma livre interpretação. Livro consultado: O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, edição 3 em francês.Esta é uma livre interpretação do texto de Lázaro, de 1861.
A benevolência é fruto do amor ao próximo. Ela se manifesta através da afabilidade e da doçura com os semelhantes.
Contudo, nem sempre se deve confiar nas aparências.
O mundo está cheio de pessoas que possuem sorriso nos lábios, mas têm o coração envenenado e que, na menor contrariedade, mostram quem são de verdade.
Não basta ter aparência do bem, é necessário ter o bem no coração. A afabilidade e a doçura não podem ser fingidas.
Pelas aparências, pode-se enganar o homem, mas ninguém engana a Deus.
Aquele cuja afabilidade e doçura são verdadeiras, é sempre o mesmo com todos.
Esta é uma livre interpretação. Livro consultado: O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, edição 3 em francês.Esta é uma livre interpretação do texto de um Espírito Amigo, de 1862.
A paciência é também caridade e o homem deve praticar a lei da caridade ensinada por Jesus.
A caridade mais difícil de ser feita é a de perdoar e ter paciência com àqueles que nos fazem sofrer.
A vida é difícil, mas as bênçãos são mais numerosas do que as dores.
Coragem! Jesus é o modelo. Ele sofreu mais do que qualquer um e nada devia.
O homem sofre porque precisa expiar o seu passado e se fortalecer para o futuro.
É preciso ser paciente; é preciso ser cristão!
Esta é uma livre interpretação. Livro consultado: O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, edição 3 em francês.Esta é uma livre interpretação do texto de Lázaro, de 1863.
A doutrina de Jesus ensina a obediência e a resignação. Estas virtudes são confundidas com a negação do sentimento e da vontade.
Jesus foi a encarnação dessas virtudes. Ele veio na época em que a sociedade romana sofria com a corrupção. Em meio à Humanidade em colapso, Jesus veio fazer brilhar as conquistas vindas do sacrifício e da renúncia.
A obediência é o consentimento da razão.
A resignação é o consentimento do coração.
Cada época é marcada pela virtude ou pelo vício.
A virtude da geração atual é a atividade intelectual; seu vício é a indiferença moral.
Atividade intelectual é a união dos esforços de todos para alcançar uma meta, provando a elevação intelectual de uma era.
É necessário respeitar a grande lei do progresso.
Aquele que por orgulho se nega a aprender, terá que ceder mais cedo ou mais tarde.
Bem-aventurados os que são mansos, pois darão ouvidos obedientes aos ensinamentos de Jesus.
Esta é uma livre interpretação. Livro consultado: O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, edição 3 em francês.Esta é uma livre interpretação do texto de um Espírito Protetor e de Hahnemann de 1863.
O orgulho leva o homem a se julgar mais do que realmente é. Ele se considera muito acima dos outros. Não suporta nenhuma comparação que possa rebaixá-lo e, por este motivo, facilmente se irrita.
Durante os acessos de raiva e violência, pelas contrariedades, o homem perde a paciência e a razão.
A raiva não resolve nada. Ela afeta a saúde e compromete a vida do homem. Ele é a sua primeira vítima, tornando infelizes aqueles ao seu redor. Em um acesso de raiva o homem pode, também, comprometer toda a sua encarnação.
A raiva é contrária à caridade e à humildade. Aquele que é raivoso culpa as coisas ou os outros pelos seus erros.
É por isto que o homem precisa dominar o seu orgulho e vencer seus próprios defeitos.
Um Espírito pacífico será sempre pacífico, independente de seu corpo físico. O mesmo ocorre com um Espírito violento.
Portanto, todas as virtudes, todos os defeitos e todos os vícios são características adquiridas pelo próprio Espírito.
O homem só se conserva no vício e no erro, se quiser permanecer neles.
Esta é uma livre interpretação. Livro consultado: O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, edição 3 em francês.