TEMA

• Autoridade moral

• Injustiça

HISTÓRIA

Jesus foi preso e levado para a casa do sumo sacerdote, Caifás. Lá, estavam reunidos os escribas e anciãos.

Pedro, que o seguia, chegou na casa do sumo sacerdote; sentou-se junto com os servos, para ver o que estava acontecendo. 

Os principais sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam algum falso testemunho para condenar Jesus à morte, mas nada encontraram. Por fim, apresentaram-se duas testemunhas que diziam:

— Este homem disse: ‘Posso destruir o templo de Deus e reconstruí-lo em três dias.’

O sumo sacerdote se levantou e perguntou a Jesus:

— Você não tem nada a dizer aos que testemunham contra você?

Jesus ficou em silêncio.

Então, o sumo sacerdote disse:

— Eu ordeno que diga, tendo Deus vivo como testemunha, se você é o Messias, Filho de Deus!

Jesus respondeu:

— Você é quem diz. A partir de agora, verão o Filho do Homem sentado à direita do Todo-Poderoso, vindo sobre as nuvens do céu.

O sumo sacerdote rasgou as roupas de Jesus e exclamou:

— Ele blasfema! Para que precisamos de mais testemunhas? O que acham?

Os escribas e anciãos responderam:

— Merece a morte!

E começaram a cuspir no rosto de Jesus e a dar-lhe bofetadas, dizendo:

— Profetize para nós, ó Messias! Quem te bateu?

* * *

Este trecho do Evangelho de Mateus mostra o drama do julgamento de Jesus, após sua prisão. É o conflito entre a imutável justiça de Deus e a falha justiça humana.

O julgamento de Jesus na casa do sumo sacerdote é um momento de injustiça e manipulação, tendo em vista que, as autoridades religiosas daquela época, estavam decididas a incriminá-lo, buscando algo falso que pudesse condenar Jesus e, por consequência, levá-lo à morte. É um momento onde essas autoridades, tomadas pelo orgulho e pela ganância, mostram que a verdade pouco lhes importa.

Jesus, mesmo diante dos falsos testemunhos e acusações contra ele, mantém-se em silêncio e pacífico, sem se defender. Porém, quando é confrontado pelo sumo sacerdote, sobre ser o Filho de Deus, mantém-se firme a respeito de sua identidade e, aqui, Jesus demonstra sua fé em Deus.

Para nós, o relato sobre o julgamento de Jesus é um convite, para que reflitamos sobre nossas próprias falhas e fraquezas, e também sobre as injustiças do mundo; para que observemos e analisemos nossos próprios corações em relação a essas injustiças e como nos comportamos diante delas; é um momento de prova para nossa fé em Deus, em Sua justiça e para permanecermos firmes, sempre ao lado da verdade, mesmo diante da dor. 

Equipe Jesus em Nossa Vida

QUESTÕES

1. O que representa o julgamento de Jesus na casa do sumo sacerdote?

2. Para onde Jesus foi levado após ser preso?

3. Quem estava reunido lá?

4. Quem seguiu Jesus?

5. O que os principais sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam?

6. O que Jesus fazia enquanto acusavam ele?

7. O relato sobre o julgamento de Jesus é um convite a quê?

RESPOSTAS

1. 1. 1. O julgamento de Jesus na casa do sumo sacerdote representa um momento de injustiça e manipulação.
      2. Ele foi levado para a casa do sumo sacerdote, Caifás.
      3. Lá, estavam reunidos o sumo sacerdote, os escribas, os anciãos e o Sinédrio.
      4. Pedro o seguia.
      5. Eles procuravam algum falso testemunho para condenar Jesus à morte.
      6. Jesus, mesmo diante dos falsos testemunhos e acusações contra ele, mantém-se em silêncio e pacífico, sem se defender.
      7. O relato sobre o julgamento de Jesus é um convite, para que reflitamos sobre nossas próprias falhas e fraquezas, e também sobre as injustiças do mundo; para que observemos e analisemos nossos próprios corações em relação a essas injustiças e como nos comportamos diante delas; é um momento de prova para nossa fé em Deus, em Sua justiça e para permanecermos firmes, sempre ao lado da verdade, mesmo diante da dor. 

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