TEMA

• Emprego da fortuna

• Preguiça

• Trabalho no bem

HISTÓRIA

Certa ocasião Jesus contou a seguinte parábola:

Um senhor, antes de fazer uma longa viagem, chamou seus três empregados e de acordo com a capacidade de cada um, distribuiu sua fortuna. Ao primeiro deu cinco talentos, ao segundo deu dois talentos e ao terceiro deu um talento. Depois disso ele partiu.

Quando o senhor retornou, chamou os três empregados para prestarem contas do que fizeram com cada talento que receberam.

Aquele que recebera cinco talentos, se aproximou do senhor e disse:

— Senhor, me entregou cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei com eles.

E o senhor respondeu:

— Foste fiel com o pouco que te dei, assim te confiarei muito. Entra na alegria do seu senhor.

Em seguida se aproximou o que recebera dois talentos e disse:

— Senhor, me entregou dois talentos; eis aqui outros dois talentos que ganhei com eles.

E o senhor respondeu:

— Foste fiel com o pouco que te dei, assim te confiarei muito. Entra na alegria do seu senhor.

Depois se aproximou aquele que recebeu um talento e disse:

— Senhor, sei que é um homem severo e com medo escondi o seu talento no chão. Agora devolvo seu talento.

O senhor, então, respondeu:

— Foste mau e preguiçoso. Não fez bom uso daquilo que lhe concedi. Dê o talento que te confiei àquele que tem dez talentos, pois aquele que fizer bom uso daquilo que tem, mais lhe será dado e terá em abundância; mas aquele que fizer mau uso, até mesmo o que tem, lhe será tirado.

* * *

É dever daqueles que possuem grandes fortunas aliviar a miséria e preveni-la; proporcionar trabalho que desenvolve a inteligência e dá dignidade ao homem. Já a fortuna da inteligência deve espalhar ao seu redor os tesouros da educação.

Deus pode confiar uma fortuna ao homem para recompensar seu esforço, coragem, perseverança; mas, se ele apenas utilizá-la para satisfazer seus caprichos, seu orgulho ou se tornar causa de queda, perde o que lhe foi confiado, anulando o mérito de seu trabalho.

As fortunas existentes na Terra pertencem a Deus. O homem tem o dever de utilizá-las para o bem; pois o melhor emprego da fortuna é na caridade. Por isso, Deus desloca a fortuna sempre que julgar necessário.

O verdadeiro valor da fortuna está em saber utilizá-la para ajudar o próximo e não apenas a si mesmo. Deus a concede para quem é capaz de administrá-la em proveito de todos. Aquele que a possui, recebeu um empréstimo e não uma doação. Deve, portanto, administrá-la com sabedoria e responsabilidade, sabendo que terá que prestar contas a Deus.

Equipe Jesus em Nossa Vida

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